- Eu comecei a lutar com 13 anos. Eu comecei muito cedo, era uma criança. Tive que largar os estudos na 4ª série para me dedicar ao boxe. Eu voltei a estudar há quatro anos, fiz supletivo, completei os meus estudos. Passei no vestibular e hoje estou no segundo semestre de direito. Então, nunca é tarde para recomeçar – disse.
Com apenas cinco anos, Popózinho nunca viu o pai lutar e quer participar de toda a preparação do confronto.
- É um desejo dele. Ele não acompanhou, não viu o pai lutando. Eu acho que é justo da parte dele. Ele falou que queria uma luta e queria subir no ringue comigo, me acompanhar até o ringue. Ele queria participar de tudo. Essa luta é para o Popózinho.
Popó brinca com o filho Popózinho no jardim de sua casa
Com 79 quilos, o pugilista se prepara para encarar o desafio de perder dez quilos para poder voltar aos ringues. Ansioso, o baiano revela que, no início da carreira, sempre buscava o nocaute, mas que, com o passar do tempo, passou a ser mais cauteloso e se proteger mais durante o combate.
- Eu sempre busquei o nocaute na luta. Quando você se torna campeão mundial, todo mundo te conhece e te analisa. Então as lutas ficam mais difíceis. Quando eu ia para o nocaute, eu me arriscava muito a tomar um contragolpe e cair. Eu passei a ser mais cauteloso, nocaute é consequência. Se a mão entrar, eu sei que qualquer hora pode acabar. Eu passei a ter consciência de que um titulo mundial é muito importante para acabar tão rápido com um nocaute.
Aos 35 anos, Popó foi desafiado pelo campeão latino do Conselho Mundial de Boxe (CMB), Michael Oliveira, de apenas 21 anos, e estuda enfrentá-lo, ainda este ano, no Brasil.
Popó vê desafio de Michael Oliveira como 'falta de respeito' de 'gaiato'
Fonte: SporTV
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