Depois do Pride e do WEC, chegou a vez de o UFC adquirir mais um concorrente.
A ZUFFA, empresa proprietária do UFC, deu mais um passo para o monopólio mundial nos eventos de MMA. O presidente do Ultimate, Dana White, surpreendeu o mundo neste sábado ao anunciar a compra do Strikeforce, maior concorrente de sua organização.
“Estamos crescendo em todo o mundo e precisamos de mais lutas. Vamos admitir: o Strikeforce é uma marca que os fãs começaram a gostar e seguir, então fez sentido para nós (comprar o evento). Nosso trabalho é colocar as lutas que os fãs querem ver”, disse o presidente do UFC, em entrevista ao site norte-americano MMA Fighting.
Apesar da aquisição, White afirmou que o Strikeforce não deixará de existir e suas principais estrelas como Overeem, Fedor, Werdum e Henderson não devem lutar pelo UFC em breve.
“Eles têm um contrato a cumprir”, disse Dana, afirmando, porém, que lutadores do Ultimate podem aparecer em algum card do Strikeforce.
O UFC e o Strikeforce eram até este fim de semana os maiores franquias do MMA mundial. Os dirigentes dos eventos chegavam a trocar uma série de provocações para valorizar suas promoções.
Atletas como Fedor, Werdum, Cyborg, Henderson e Overeem responderão ao UFC
Segundo Dana White, o Strikeforce continuará a ser organizado pelos mesmos empresários de antes, como Scott Coker (fundador da franquia). Mas a partir de agora eles serão supervisionados pelo UFC.
O problema é que a tão aguardada união de lutadores das duas entidades ainda deverá demorar para acontecer. Os contratos dos atletas do Strikeforce não podem ser alterados – a franquia ainda tem parceria válida com a rede de canais de televisão Showtime, o que impede a saída de nomes como Emelianenko.
“Eles têm contrato com o Showtime [de até dois anos]. O Fedor continuará lutando no Strikeforce. Não faremos superlutas e nem promoveremos nenhuma união. Esta sempre foi e será nossa política”, ponderou White.
A compra foi oficializada pela Zuffa, empresa que administra o UFC, fundada pelos irmãos Lorenzo e Frank Fertita ao lado de Dana White. Os valores envolvidos na aquisição não foram revelados pelo presidente.
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